METAMORFOSE
- Claudia Avelar
- 4 de dez. de 2024
- 2 min de leitura

Conceito de transformação, de mudança, de modificações através de processos.
Resumindo, dá trabalho. Não é nada milagroso. Não é da noite para o dia. Exige largar cascas pelo caminho, para assumir novas pelagens, novos formatos.
Quando é visível, é mais fácil, mas e quando a mudança é de dentro para fora? Toda construção pressupõe uma desconstrução. Não dá para carregar a bagagem toda, durante toda a existência. Não é esquecer, não é desfazer das memórias, porque elas estão lá, mesmo que no fundo do baú. Mas elas podem virar adubo, fertilizante para dar ritmo à continuidade. Amadurecem, crescem e, às vezes, morrem.
Dar um passo adiante exige desejo. Não se movimenta, se não quiser, esta é a questão. Posso ficar paralisada, fixada em alguma época, em determinados sentimentos, em fases, em relacionamentos, só vou adiante se quiser, ou como dizem os sábios: “Se você não se movimenta na vida, ela se incumbe de tirar do lugar, se movimenta por você”, ou seja zona de conforto é questão de tempo. A metamorfose, mesmo que singela, é inevitável. Não escapamos dela, até porque o tempo é implacável. A cada dia que acordamos outro processo se inicia. Quando acordamos todas as manhãs, não temos nenhuma certeza de como será o nosso dia.
Existem metamorfoses conscientes, aquela que te move. Você quer trocar a pele, estas são vibrantes, trazem alterações importantes, consequências boas ou não, mas reais.
É quando você está com disposição de empurrar a primeira peça do dominó e sabe que não tem retorno, não aquele jogo. Para iniciar outra montagem, exige energia, foco, determinação e esperança. A terra já estava cedendo debaixo dos seus pés.
Este é o Projeto Metamorfose, aquele que quer continuar escrevendo a história, sem rascunhos. É a virada de página, sem receio de encontrar a próxima página em branco. A construção exige tempo e calma.
Por isso é um trabalho que exige , a palavra dita, a escuta, o coração que se acelera, mas o passo á frente é certo.
Vamos nos permitir voar, sem asas de borboleta, mas com os pensamentos livres e com possibilidades que antes seria só imaginação!
Cláudia Avelar
Consultoria em Saúde Mental Corporativa
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